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Te espero lá!

Barbara.

Na época das cavernas os homens levavam sua caça para casa, puxando-as pelos cabelos para satisfazer seu instinto animal. Nos dias de hoje, infelizmente são as próprias caças que se agarram às pernas do suposto caçador, se oferecendo como presa fácil para a satisfação do instinto afetivo.

Quem somos nós, mulheres, que século após século, fomos perdendo nossa identidade e oferecendo nosso bem maior de bandeja a qualquer impostor? Quem de nós nunca acordou iludida por promessas e percebeu que sexo e amor são palavras completamente diferentes? Mas mesmo as promessas já são coisas do passado, porque para terem o que querem, eles não precisam mais prometer nada: somos nós quem nos oferecemos em troca de esperança. Pobres mulheres, perdidas, sozinhas, que se esqueceram de buscar o amor dentro de si e não fora.

Minha pequena princesinha, o reino já era seu muito antes do príncipe encantado chegar. Faça valer a nobreza que existe em você e guarde o seu tesouro para alguém capaz de reconhecer o seu valor. Mas saiba, nem mesmo o mais nobre cavalheiro é capaz de reconhecer uma princesa quando ela se confunde tão bem com a escuridão animalesca da floresta. À mulher foi concedida a honra de dar à luz não por acaso. Somos nós, mulheres de coração iluminado que educamos o mundo. Comece aprendendo a cumprir a sua função. Sem mulheres conscientes do seu papel, não há esperança no mundo.